Presença Confirmada: Ignácio de Loyola Brandão

Presença Confirmada: Ignácio de Loyola Brandão

Ignácio de Loyola Brandão é presença confirmada na Balada Literária 2022.

Ignácio de Loyola Brandão nasceu em Araraquara, SP, aos 31 de julho de 1936, às 10 horas. Filho de Antônio Maria Brandão, um ferroviário, e de Maria do Rosário Lopes Brandão. Seu avô paterno, José, foi seleiro, carpinteiro, barbeiro, delegado de policia e teve um carrossel com o qual andava pelo interior. O avô materno, Vital, foi no final da vida, porteiro de grupo escolar e um apaixonado pela política do PSD. ILB fez o curso primário primeiro em escola particular, em seguida no Colégio Progresso, instituição católica. O curso Médio e o Científico foram no Ginásio Estadual Bento de Abreu que se transformou no Instituto de Educação Bento de Abreu, IEBA. Foi para São Paulo em 1957, entrou para o jornal Ultima Hora, onde trabalhou até 1966, tendo sido repórter, colunista, editor de variedades. Em 1966, aos 30 anos, entrou para a revista Claudia, da Editora Abril, passou pela Realidade, uma das maiores revistas dos anos 60, editou Setenta, a primeira tentativa de se fazer um Vogue brasileiro. Passou para a Editora Três, fez Planeta durante cinco anos, depois Lui e Ciência e Vida, organizou coleções de livros. Entre 1979 e 1990 esteve fora da imprensa, tendo retornado para a direção de Vogue. Seu primeiro livro foi Depois do Sol, contos, em 1965. Ao completar 53 anos de carreira em 2018, já publicou 45 livros, sendo dois de viagens (Cuba de Fidel e O Verde Violentou o Muro) e o restante são romances, contos, crônicas, infanto-juvenis, teatro). E mais 20 projetos especiais, como histórias de bancos, empresas, clubes de futebol, teatro, textos para livros de fotografias. Entre seus livros mais conhecidos estão o polêmico Zero, que esteve proibido nos tempos da ditadura militar, Não Verás País Nenhum, Bebel Que a Cidade Comeu, Dentes Ao Sol, Cadeiras Proibidas, O Homem Que Odiava Segunda-feira, O Beijo Não Vem da Boca, O Anônimo Célebre, A Altura e a Largura do Nada e O Menino Que Vendia Palavras em 2007. Este livro ganhou o Premio Fundação Biblioteca Nacional como o Melhor Infantil de 2007. Depois foi considerado O Melhor Livro de Ficção em 2008 (Jabuti). Recebeu o Prêmio Machado de Assis pelo Conjunto da Obra, conferido pela Academia Brasileira de Letras em 2016.

Em sua décima sétima edição, a Balada Literária acontecerá, de forma presencial, em São Paulo (10, 13, 14 e 15 de novembro), Teresina (11 de novembro), Salvador (12 de novembro) e pela primeira vez no Rio de Janeiro (19 de novembro) e Recife (2, 3 e 4 de dezembro).

Toda a programação, presencial, em breve no site: www.baladaliteraria.com.br. A Balada Literária tem o apoio do Itaú Cultural.

BALADA LITERÁRIA

A Balada Literária nasceu em 2006. Foi durante uma edição da Festa Literária Internacional de Paraty que Marcelino Freire resolveu fazer a própria festa, tomando como inspiração e referência a Vila Madalena, em São Paulo, bairro em que ele reside há quase três décadas. Mobilizou livreiros, donos de bar, donos de sebo, escritores e escritoras e fez uma primeira edição modesta, sempre reunindo autores de todos os gêneros sexuais e literários, nacionais e internacionais. Virou essa a cara do evento: a cara da diversidade. A Balada já acontece também em Teresina (desde 2017) e em Salvador (desde 2015). Já passaram pela Balada, entre outros, Adélia Prado, Adriana Calcanhotto, Amara Moira, Ana Maria Gonçalves, Antônio Cândido, Áurea Martins, Binho, Caetano Veloso, Chico César, Conceição Evaristo, Emicida, Gog, João Ubaldo Ribeiro, José Luandino Vieira, Lygia Fagundes Telles, Mia Couto, Ondjaki, Phedra de Córdoba, Rogéria, Sérgio Vaz, Ney Matogrosso, Valter Hugo Mãe, Wagner Moura e Tom Zé.

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