A Balada Literária em 2016 voltou a homenagear um escritor falecido. O escolhido foi o gaúcho Caio Fernando Abreu, lembrando os 20 anos de sua morte. A obra de Caio é extensa e cada vez mais festejada pelos jovens, que se apaixonam pela leitura de
livros como “Morangos Mofados” e “O Ovo Apunhalado”. Mais uma vez a Balada se volta ao tema GLBTQ+ e inaugura, nessa décima primeira edição, o Sarau da Diversidade, comandado por Ed Marte e Renato Negrão, com a participação na estreia da saudosa Rogéria. Caio Fernando Abreu não deixa de ser o padrinho dessa iniciativa, ele que trabalhou a temática homoafetiva em sua obra e foi um dos primeiros artistas a falarem sobre a AIDS no Brasil.

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O show de abertura foi mais uma vez no Auditório Ibirapuera e reuniu no mesmo palco as irmãs Alzira E e Tetê Espíndola, ao lado do amigo Ney Matogrosso. O show pensado por eles foi exclusivo para o evento e virou disco em 2019. Ney também participou de
uma mesa de debate, ele que é leitor e conviveu de perto com Caio Fernando Abreu. A Balada Literária 2019 ainda contou com as presenças de Cláudia Abreu (irmã de Caio), Paula Dip (biógrafa), Rogério Pereira, Ramon Nunes Mello, Sheyla Smanioto, Ernesto
Dabó (da Guiné-Bissau) e Lucimar Mutarelli. Sem contar a participação do ator e diretor Wagner Moura que, especialmente para o evento, dirigiu a leitura do texto inédito “Tchau, Querida”, de Ana Maria Gonçalves. A apresentação também foi no Auditório Ibirapuera, com um elenco que reunia nomes como os de Olívia Araújo, Teca Pereira, Brenda Lígia e Fábio Assunção.