Mais um nome confirmado para a Balada Literária 2021, que acontecerá de 17 a 21 de novembro, em formato híbrido: Elvis Guerra.
Elvis Guerra (Juchitán de Zaragoza, Oaxaca, México, 1993). Poeta zapoteca muxe. Seus poemas foram publicados em várias revistas e antologias. Em 2015 ganhou o prêmio CaSa Criação Literária na Língua Zapoteca com o título Zuyubu ‘/ Buscaás. Publicou os livros Xtiidxa ‘ni ze’ / Declaração de ausência (2018); Ramonera (Círculo de poesía, 2019), Nas culturas zapotecas de Oaxaca, uma muxe é uma pessoa não-binária de expressão de gênero feminina que foi atribuída como do sexo masculino ao nascer que não se identifica como homem nem como mulher. É muitas vezes visto como um gênero não-ocidental e, ou terceiro gênero.
A Balada Literária nasceu em 2006. Foi durante uma edição da Festa Literária Internacional de Paraty que Marcelino Freire resolveu fazer a própria festa, tomando como inspiração e referência a Vila Madalena, em São Paulo, bairro em que ele reside há quase três décadas. Mobilizou livreiros, donos de bar, donos de sebo, escritores e escritoras e fez uma primeira edição modesta, sempre reunindo autores de todos os gêneros sexuais e literários, nacionais e internacionais. Virou essa a cara do evento: a cara da diversidade. A Balada já acontece também em Teresina (desde 2017) e em Salvador (desde 2015). Veja abaixo a lista dos homenageados e homenageadas do evento nessas suas quinze edições.
2006 – Glauco Mattoso
2007 – Roberto Piva
2008 – Tatiana Belinky
2009 – João Silvério Trevisan
2010 – Lygia Fagundes Telles
2011 – Augusto de Campos
2012 – Raduan Nassar
2013 – Laerte
2014 – Carolina Maria de Jesus e Plínio Marcos
2015 – Suzana Amaral
2016 – Caio Fernando Abreu
2017 – Torquato Neto
2018 – Alice Ruiz e Itamar Assumpção
2019 – Paulo Freire
2020 – Geni Guimarães (Balada Literária Virtual)
2021 – Eliane Potiguara e Geni Guimarães (formato híbrido)