Balada Literária em Teresina homenageia os poetas Marleide Silva e Miró da Muribeca; o Samba também é celebrado com a participação de Fernanda Jacob

Balada Literária em Teresina homenageia os poetas Marleide Silva e Miró da Muribeca; o Samba também é celebrado com a participação de Fernanda Jacob

Desde 2017, ano em que a Balada Literária homenageou Torquato Neto, o evento é realizado ininterruptamente em Teresina, Piauí. Sob a curadoria do escritor e professor Wellington Soares, a edição homenageará a poeta Marleide Silva e o poeta Miró da Muribeca (In Memorian). O Samba, gênero musical celebrado pela programação, contará com a presença especial da atriz, cantora e pesquisadora Fernanda Jacob. A Balada Literária de Teresina tem a realização da Lamparina Editora, patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura do Piauí/Secult, Governo do Estado do Piauí e Itaú Cultural, assim como o apoio da revista Revestrés.

O encontro acontecerá no dia 11 de novembro, sexta-feira, e o lugar parceiro será o Memorial Esperança Garcia, localizada na Avenida Miguel Rosa, 3400 – ANEXO 001 – Centro (Sul). A programação completa em breve no site e redes sociais da Balada Literária.

Em sua décima sétima edição, a Balada Literária acontecerá, de forma presencial, em São Paulo (10, 13, 14 e 15 de novembro), Teresina (11 de novembro), Salvador (12 de novembro) e pela primeira vez no Rio de Janeiro (19 de novembro) e Recife (2, 3 e 4 de dezembro). A edição deste ano homenageará o Samba. Toda a programação, gratuita e presencial, em breve no site: www.baladaliteraria.com.br.

MARLEIDE SILVA

Marleide Lins de Albuquerque nasceu em São Paulo. Reside em Teresina, onde foi agraciada com os Títulos de cidadania teresinense e piauiense. É escritora e editora da AVANT GARDE EDIÇÕES. Membro-fundadora da ACAPP – Academia Piauiense de Poesia e da AJEB – Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – PI. Desenvolve projetos de pesquisa e registro editorial sobre a temática “Identidades e diversidade cultural”, em parceira com Instituições Brasileiras e Estrangeiras. Organizou várias publicações sobre literatura e gênero, em especial, a “I Antologia feminina de literatura piauiense: século XIX a contemporaneidade” e “A mulher na literatura latino-americana”, em parceria com Algemira Mendes.

Pelo teor investigativo, científico e cultural da série “Identidades e diversidade cultural”, recebeu as chancelas internacionais: Ano Brasil – Portugal / 2012 – 2013, com a obra “Identidades e diversidade cultural, patrimônio arqueológico e antropológico do Piaui-Brasi e Alto Ribatejo – Portugal”, e o Selo Cultura Europeia / Projeto Europeu de Artes e Gestos Humanos – Gestart / 2014, com a obra “Identidades e diversidade cultural, Etnia e gênero”. Marleide Lins realiza a FLIQ – Feira do Livro Infantojuvenil e de quadrinhos, SALEM – Salão de Letras da Mulher e a FLID – Feira da Diversidade. Marleide Lins foi agraciada com a “Comenda Ordem Estadual do Mérito Renascença” / Governo do Estado do Piauí, “Medalha do Mérito e do Prêmio Cultural”, concedida pelo Conselho Estadual de Cultura, e a honraria “Homenagem da Sessão Solene Contra A LGBTFOBIA”, “pela atuação em prol dos direitos humanos”, concedida pela Assembleia Legislativa e proposta pelo deputado Fábio Novo (PT).

Publicou os livros de poemas: Subvivo (1979); Sem plano e sem piloto (1986); Oito para ela (1992); Os sinos q dobravam em silêncio (1997); Externo-interno (2002); Plexo solar (2010) e Lirismo antropofágico e outras iscas minimalista (2016). O livro de conto: Ciclo di Archangelo Gabriella (2020).

MIRÓ DA MURIBECA

João Flávio Cordeiro da Silva, Miró da Muribeca, foi poeta e nasceu em 1960 no Recife. Morou por muitos anos no bairro de Muribeca. Publicou diversos livros de forma independente ou com a colaboração de amigos, entre eles, Quem descobriu o azul anil? (1985), Ilusão de ética (1995), Pra não dizer que não falei de flúor (2004), DizCriação (Andararte, 2012), aDeus (2015) e O penúltimo olhar sobre as coisas (2016), ambas da Mariposa Cartonera. Tem poemas traduzidos para o  francês e para o espanhol. É uma das vozes mais inventivas da poesia independente do Brasil. Faleceu no Recife em 31 de julho de 2022, aos 61 anos.

BALADA LITERÁRIA

A Balada Literária nasceu em 2006. Foi durante uma edição da Festa Literária Internacional de Paraty que Marcelino Freire resolveu fazer a própria festa, tomando como inspiração e referência a Vila Madalena, em São Paulo, bairro em que ele reside há quase três décadas. Mobilizou livreiros, donos de bar, donos de sebo, escritores e escritoras e fez uma primeira edição modesta, sempre reunindo autores de todos os gêneros sexuais e literários, nacionais e internacionais. Virou essa a cara do evento: a cara da diversidade. A Balada já acontece também em Teresina (desde 2017) e em Salvador (desde 2015). Já passaram pela Balada, entre outros, Adélia Prado, Adriana Calcanhotto, Amara Moira, Ana Maria Gonçalves, Antônio Cândido, Áurea Martins, Binho, Caetano Veloso, Chico César, Conceição Evaristo, Emicida, Gog, João Ubaldo Ribeiro, José Luandino Vieira, Lygia Fagundes Telles, Mia Couto, Ondjaki, Phedra de Córdoba, Rogéria, Sérgio Vaz, Ney Matogrosso, Valter Hugo Mãe, Wagner Moura e Tom Zé.

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