Histórias do Samba: Cacique de Ramos

Histórias do Samba: Cacique de Ramos

A série ‘Histórias do Samba’ foi criada ara celebrar o grande homenageado da XVIII edição.

Confira a história do Cacique de Ramos.

O Cacique de Ramos surgiu do encontro de grupamentos carnavalescos de jovens do bairro de Ramos, zona norte carioca. A união tem como data formal 20 de janeiro de 1961. Desfilou dois anos no bairro de origem, e a partir de 1963 passou a figurar no carnaval do Centro da cidade. Daí em diante, a agremiação se firmou como um bloco de embalo, tornando-se um fenômeno de multidão, nos anos 60 e 70, ao atrair foliões de várias regiões do Rio. O bloco se tornou referência no carnaval de rua, com seus desfiles vibrantes e a fantasia de indígena estilizado. Merecem destaque, ainda, a participação de representantes da agremiação em concursos de miss, a gravação de discos próprios com a produção musical de seus compositores, e a participação em concursos de músicas carnavalescas. No início dos anos 70, o Cacique pôde ocupar uma sede permanente, e os integrantes e amigos começaram a realizar rodas de samba na sua quadra, reveladas para o mundo pela cantora Beth Carvalho através do LP “De Pé no Chão” (1978). A partir daí, desdobrou-se um movimento que ajudou a florescer grandes nomes do samba carioca, a notabilizar uma nova instrumentação – o tantã, o repique de mão e o banjo – e a consolidar o pagode do Cacique de Ramos como um intenso polo de sociabilidades. A instituição permanece ativa há seis décadas, realiza seu tradicional pagode aos domingos, e nunca deixou de desfilar no carnaval. Reconhecida como patrimônio cultural carioca (2005), foi objeto de diversas homenagens, com destaque para o enredo da Estação Primeira de Mangueira “Vou Festejar! Sou Cacique, Sou Mangueira” (2012), sendo notoriamente uma referência da cultura popular do Rio de Janeiro.

Fonte: Site Oficial do Cacique de Ramos

BALADA LITERÁRIA 2022

Em sua décima sétima edição, a Balada Literária realiza uma homenagem ao Samba, importante gênero musical nacional.

Tendo como curadora convidada a cantora e poeta Fabiana Cozza, o evento neste ano acontecerá, após duas edições virtuais, de forma presencial, em cinco capitais: São Paulo (10, 13, 14 e 15 de novembro), Teresina (11 de novembro), Salvador (12 de novembro) e pela primeira vez no Rio de Janeiro (uma mesa no dia 20 de novembro) e Recife (2, 3 e 4 de dezembro).

Toda a programação, em breve, no site: www.baladaliteraria.com.br. A Balada Literária tem o apoio do Itaú Cultural e parceria com o SESC, Ó do Borogodó, Escola de Choro de São Paulo, Casa de Cultura Os Capoeira e Ria Livraria.

BALADA LITERÁRIA

A Balada Literária nasceu em 2006. Foi durante uma edição da Festa Literária Internacional de Paraty que Marcelino Freire resolveu fazer a própria festa, tomando como inspiração e referência a Vila Madalena, em São Paulo, bairro em que ele reside há quase três décadas. Mobilizou livreiros, donos de bar, donos de sebo, escritores e escritoras e fez uma primeira edição modesta, sempre reunindo autores de todos os gêneros sexuais e literários, nacionais e internacionais. Virou essa a cara do evento: a cara da diversidade. A Balada já acontece também em Teresina (desde 2017) e em Salvador (desde 2015). Já passaram pela Balada, entre outros, Adélia Prado, Adriana Calcanhotto, Amara Moira, Ana Maria Gonçalves, Antônio Cândido, Áurea Martins, Binho, Caetano Veloso, Chico César, Conceição Evaristo, Emicida, Gog, João Ubaldo Ribeiro, José Luandino Vieira, Lygia Fagundes Telles, Mia Couto, Ondjaki, Phedra de Córdoba, Rogéria, Sérgio Vaz, Ney Matogrosso, Valter Hugo Mãe, Wagner Moura e Tom Zé.

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