Histórias do Samba: A Feijoada de Tia Surica

Histórias do Samba: A Feijoada de Tia Surica

A série ‘Histórias do Samba’ foi criada ara celebrar o grande homenageado da XVIII edição.

Confira a história da Feijoada da Tia Surica.

A feijoada da Tia Surica é Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro, pela Lei 9.459 / 21. Matriarca da Portela e integrante da velha guarda da escola tradicional de samba, Tia Surica marcou época após 17 anos fazendo a sua famosa feijoada, considerada por aqueles que já tiveram a oportunidade de degustá-la como a melhor do Rio. O evento se tornou um grande ponto de sambistas e admiradores desse prato.

Tia Surica é sambista, cantora e intérprete de samba enredo. Ela conta que o apelido foi dado por sua avó quando ainda era pequena. Nascida em Madureira, aos quatro anos, ela já desfilava pela Portela ao lado dos pais. A tradição da feijoada começou com Tia Vicentina, uma das matriarcas da Portela escola de samba, e foi resgatada por Surica. Com a ajuda de colaboradoras, a equipe deu conta do trabalho que só prosperou no decorrer dos anos.

BALADA LITERÁRIA 2022

Em sua décima sétima edição, a Balada Literária realiza uma homenagem ao Samba, importante gênero musical nacional.

Tendo como curadora convidada a cantora e poeta Fabiana Cozza, o evento neste ano acontecerá, após duas edições virtuais, de forma presencial, em cinco capitais: São Paulo (10, 13, 14 e 15 de novembro), Teresina (11 de novembro), Salvador (12 de novembro) e pela primeira vez no Rio de Janeiro (uma mesa no dia 20 de novembro) e Recife (2, 3 e 4 de dezembro).

Toda a programação, em breve, no site: www.baladaliteraria.com.br. A Balada Literária tem o apoio do Itaú Cultural e parceria com o SESC, Ó do Borogodó, Escola de Choro de São Paulo, Casa de Cultura Os Capoeira e Ria Livraria.

BALADA LITERÁRIA

A Balada Literária nasceu em 2006. Foi durante uma edição da Festa Literária Internacional de Paraty que Marcelino Freire resolveu fazer a própria festa, tomando como inspiração e referência a Vila Madalena, em São Paulo, bairro em que ele reside há quase três décadas. Mobilizou livreiros, donos de bar, donos de sebo, escritores e escritoras e fez uma primeira edição modesta, sempre reunindo autores de todos os gêneros sexuais e literários, nacionais e internacionais. Virou essa a cara do evento: a cara da diversidade. A Balada já acontece também em Teresina (desde 2017) e em Salvador (desde 2015). Já passaram pela Balada, entre outros, Adélia Prado, Adriana Calcanhotto, Amara Moira, Ana Maria Gonçalves, Antônio Cândido, Áurea Martins, Binho, Caetano Veloso, Chico César, Conceição Evaristo, Emicida, Gog, João Ubaldo Ribeiro, José Luandino Vieira, Lygia Fagundes Telles, Mia Couto, Ondjaki, Phedra de Córdoba, Rogéria, Sérgio Vaz, Ney Matogrosso, Valter Hugo Mãe, Wagner Moura e Tom Zé.

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