A Sala Paulo Freire, bloco de ação afirmativa transmitido no canal no Youtube da da Balada Literária, retornou em nova edição, e Frederico Barbosa inaugurou a temporada 2023. O poeta, professor e escritor falou sobre a obra do autor Sebastião Uchoa Leite (1935-2003). A aula foi exibida no dia 30 de abril.
A edição 2023 fará uma homenagem ao Nordeste nas figuras de Chico César, Rosane Borges e Maria Vilani. A Balada Literária começa a celebração com o retorno da Sala Paulo Freire, que a cada mês trará aulas sobre autores nascidos em cada estado da região brasileira. Em maio, a poeta Sergia A. ministra uma aula sobre o jornalista, tradutor e escritor Mário Faustino.
Já participaram da Sala Paulo Freire: Ana Mae Barbosa, Simone Homem de Mello, Aza Njeri, Rosane Borges, Antonio Marinho, João Silvério Trevisan e Emil Keme. Todas as aulas estão na íntegra no canal da Balada Literária no Youtube.
SEBASTIÃO UCHOA LEITE
Sebastião Uchoa Leite nasceu em Timbaúba, Pernambuco, em 31 de janeiro de 1935. Estudou Direito e Filosofia em Recife, onde começou a tomar parte na vida literária: seu primeiro livro de poemas, Dez sonetos sem matéria, foi publicado por O Gráfico Amador, de Aloysio Magalhães, em 1960. Mudou-se em 1965 para o Rio de Janeiro, onde trabalhou em diversas lides editoriais – entre as quais a revista de poesia José, que circulou entre 1976 e 1978. Reuniu sua poesia em livros como Signos/Gnosis (1970), Antilogia (1979), entre outos. Tradutor de autores como Stendhal, Octavio Paz, Julio Cortázar e Christian Morgenstern, assinou dois monumentos da tradução literária no Brasil: Aventuras de Alice no País das Maravilhas & Através do espelho e o que Alice encontrou lá (Fontana/Summus, 1977) e a Poesia de François Villon (Guanabara, 1988). Sebastião Uchoa Leite faleceu no Rio de Janeiro em 27 de novembro de 2003.
FREDERICO BARBOSA
Frederico Tavares Bastos Barbosa nasceu em Recife, Pernambuco, no dia 20 de fevereiro de 1961. Foi, durante alguns anos, crítico literário dos jornais Jornal da Tarde e Folha de S. Paulo. Publicou poemas em diversas revistas por todo o Brasil. Foi consultor e redator do volume Help! – Literatura, publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo. Seu primeiro livro, Rarefato (Editora Iluminuras, 1990), foi escolhido pelos jornais O Estado de S. Paulo e O Estado de Minas (Belo Horizonte) como um dos melhores livros do ano. Seu segundo livro, Nada Feito Nada (Editora Perspectiva,1993), foi publicado na Coleção Signos, dirigida por Haroldo de Campos, e ganhou o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro. Nos últimos anos, seus poemas têm sido traduzidos e publicados em coletâneas de diversos países, como os Estados Unidos, Austrália, México, Espanha e Colômbia.
