A Sala Paulo Freire de fevereiro aconteceu com a poeta e tradutora Simone Homem de Mello, que falou sobre a obra poética de Augusto de Campos. Intérprete de Libras: Érika Mota.
Simone Homem de Mello é poeta e tradutora literária. Escreveu libretti para as óperas Orpheus Kristall (Munique, 2002), Keine Stille außer der des Windes (Bremen, 2007), UBU – eine musikalische Groteske (Gelsenkirchen, 2012). Seus poemas em português estão reunidos nos livros Périplos (2005), Extravio Marinho (2010), Terminal, à Escrita (2015) e em antologias brasileiras e estrangeiras de poesia contemporânea. Como tradutora, dedica-se especialmente à poesia moderna e contemporânea de língua alemã (Arno Holz, Paul Celan, Thomas Kling, entre outros) e à obra do escritor austríaco Peter Handke.Desde 2011, coordena o Centro de Estudos de Tradução Literária da Casa Guilherme de Almeida, em São Paulo. Em 2012, fez a cocuradoria da exposição de poesia concreta internacional Poetry Goes Art, no Weserburg Museum, em Bremen (Alemanha). De 2013 a 2015, coordenou o Centro de Referência Haroldo de Campos na Casa das Rosas, onde hoje atua como pesquisadora de acervo, trabalhando na edição da correspondência entre Haroldo de Campos e o filósofo alemão Max Bense. É tradutora e organizadora da primeira antologia poética de Augusto de Campos em língua alemã, Augusto de Campos: Poesie (Selo Demônio Negro, 2019). Publicou artigos referentes à poesia concreta brasileira em livros no Brasil e no exterior, das quais as mais recentes são The Translation and Transmission of Concrete Poetry (org. John Corbett e Ting Huang; Nova York / Londres: Routledge, 2020) e Form and Feeling: The Making of Concretism in Brazil (org. Antonio Sergio Bessa; Nova York: Bronx Museum / Fordham University Press, 2021).
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